Dor Ciática



Dor ciática é a dor persistente sentida ao longo do nervo ciático. Este nervo é executado a partir da parte inferior das costas, descendo pelas nádegas e perna. É o maior nervo do corpo. A dor ocorre quando este nervo é comprimido ou lesionado. É mais comumente resultado de inflamação, alargamento ósseo devido a artrite ou um disco deslocado (hérnia) na parte inferior da coluna.

Sintomas
A dor ciática causa começa na parte inferior das costas e se espalha pelas nádegas, pernas, panturrilha e, por vezes, chega ao pé. Às vezes, começa gradualmente, piora durante a noite, e é agravada pelo movimento. A dor ciática também pode causar formigamento, dormência ou fraqueza muscular na perna afetada.

Diagnóstico
Para procurar por problemas em sua coluna vertebral e nervos relacionados, o seu fisioterapeuta pode pedir-lhe para executar uma série de testes que irá verificar a sua força muscular, reflexos e flexibilidade.

Teste de elevação da perna reta
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal.
Objetivos: compressão nervosa da região lombar, compressão de nervo ciatico ou encurtamentos musculares
Descrição do teste: o terapeuta eleva passivamente o membro inferior com o joelho em extensão e verifica a reação do paciente.
Tensão sobre o nervo ciático se dá entre 35° e 70° graus. A partir de 70° o estresse será maior na coluna lombar.
É necessário prestar muita atenção no momento do teste, para que o terapeuta saiba diferenciar uma dor ciática ou encurtamento de isquiostibiais. Se a dor for do tipo queimação, choque, ardência, fisgada, ela poderá ser de origem neural., leve desconforto sugere encurtamento muscular.
Sinais e sintomas: o paciente geralmente esboça uma reação dolorosa característica e isso será visível na observação de sua face.
Teste De Lasègue
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal.
Segue o mesmo raciocínio do teste de elevação da perna reta, agindo sobre o nervo ciático (L5,S1,S2)
Objetivos: compressão nervosa da região lombar, compressão de nervo ciatico.
Durante a elevação passiva do membro inferior o terapeuta deverá parar a elevação no momento que o paciente começar a manifestar dor e, logo após o terapeuta deverá realizar uma dorsiflexão do pé do paciente para confirmar a suspeita de ciatalgia através da expressão dolorosa por parte do paciente.
Sinais e sintomas: Na manobra de lasègue, o paciente refere uma forte dor inconfundível quando na presença de uma hérnia discal em nível de L4-L5 ou L5-S1 ou ainda no quadro da pseudociática, na qual o músculo piriforme está contraturado e "prende" o nervo ciático quando este atravessa o seu ventre.

Elevação Da Perna Oposta
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal. Objetivo: avaliar presença de hernia discal ou pinçamento de nervo ciático Descrição do teste: nesse teste o terapeuta eleva o membro inferior assintomático.
Caso o paciente manifeste dor no membro que está sobre a maca é um indicativo de que o paciente seja portador de uma hérnia de disco.
Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste confirmará ou não a dor que poderá estar situada ou na coluna lombar ou no trajeto do nervo ciático.

Sinal da Corda de Arco ou Bowstring-Sign
Posição do paciente: decúbito dorsal. Objetivo: verifica irritação ciática.
Descrição do teste: O teste começa, com o terapeuta elevando o membro inferior com o joelho em extensão próximo a 70° e logo após realiza uma flexão passiva do joelho em torno de 20°, o terapeuta apalpa o nervo ciático na fossa poplítea.
Caso haja uma manifestação dolorosa do paciente ao simples toque do nervo distendido, o teste será positivo.
Sinais e sintomas: o paciente, no momento do teste, deverá estar relaxado e permitir a flexão passiva do membro inferior.
Após a elevação do membro, o nervo ciático ficará tenso e caso haja a presença de hérnia discai na região lombar ou se o nervo estiver "preso" na sua passagem pelo músculo piriforme, o paciente manifestará a dor.

Duração esperado
Ciática geralmente desaparece por si só após um período de descanso e atividades limitadas. A maioria das pessoas com dor ciática se sentem melhores dentro de 6 semanas. A dor que dura mais de 6 a 12 semanas deve levar a uma visita de acompanhamento com seu médico. Se os sintomas forem graves ou prolongados, pode ser encaminhados para um médico que se especializa no tratamento de dor nas costas.

Prevenção
Uma vez que a dor ciática passe, existem exercícios, alongamentos e outras medidas que podem impedi-la de voltar. O fisioterapeuta pode desenvolver um programa personalizado de prevenção. Aqui estão alguns passos que você pode tomar, entretanto:

Pratique uma boa postura.
Quando ficar em pé, procure ficar alinhado, com os ouvidos na linha dos ombros.
Alinhe também os ombros com seus quadris e seus glúteos.
Faça flexões abdominais. Estes exercícios fortalecem os músculos abdominais que ajudam a apoiar sua região lombar.
Caminhadas e natação ajudam a fortalecer a região lombar.
Quando tiver que levantar objetos faça com segurança. Levante sempre de uma posição de cócoras, usando seus quadris e pernas para fazer o trabalho pesado. Nunca se curvar e levantar com as costas retas.
Evite ficar sentado ou em pé por longos períodos. Se você trabalha sentado, faça pausas regulares para ficar em pé e andar.
Use a postura adequada para dormir. Tire a pressão de suas costas dormindo de lado e colocando um travesseiro sob os joelhos.
Sente-se numa cadeira e incline-se em direção ao chão, segure por 30 segundos e solte. Repita 6 a 8 vezes. Isso ajuda a alongar a lombar.
Evite usar saltos altos. Sapatos com saltos que são mais de 1 polegada de altura deslocam seu peso para a frente, jogando o corpo para fora do alinhamento.

Tratamento

A dor ciática normalmente pode ser tratada com sucesso por um breve período de descanso e limitando as atividades diárias. Evite o repouso absoluto prolongado que pode realmente fazer a dor piorar. Comece exercícios suaves para melhorar a mobilidade e fortalecer as costas assim que puder. A fisioterapia convencional, osteopatia e acupuntura são ótimas alternativas para acabar com as dores.

Alguns tratamentos realizados pela Fisioterapia:

Terapia Manual
Utiliza os recursos manuais para interferir na estrutura e função do organismo. A técnica ajuda a reconhecer a patologia e busca a recuperação da lesão encontrada.

Mobilização neural
Atua na raiz e no trajeto nervoso, liberando-o de qualquer bloqueio (compressão ou aderência), e desta forma elimina a dor localizada.

Eletroterapia
Utiliza equipamentos especializados, sendo que os mais usados são o de ‘ondas curtas’, ou seja, placas que aquecem os tecidos.

Hidroterapia
São exercícios terapêuticos realizados em piscina aquecida e coberta, no qual se utiliza inúmeras técnicas de reabilitação, juntamente com os efeitos da pressão hidrostática, flutuação, viscosidade e os efeitos do calor, que vão resultar em diminuição da dor no nervo ciático.

Pilates
Uma atividade física que trabalha todo o corpo, utilizando exercícios para fortalecer os músculos fracos, alongando os que estão encurtados e aumentando a mobilidade das articulações, sendo que os movimentos são feitos devagar e com muito controle para evitar estresse.

Mesa de tração
O paciente realiza os movimentos de tração, compressão e relaxamento da coluna, com a definição de uma carga mínima e outra máxima. Tais movimentos promovem uma abertura entre uma vértebra e outra. Assim, o nervo que passa pela coluna não fica comprimido.

Extraído do Site: FisioBrasil.com

Fascite Plantar e Pilates




A fasciíte plantar é uma lesão da fáscia plantar, como resultado de sobrecarga. É caracterizada por dor no calcanhar no primeiro passo pela manha, ou após repouso prolongado. Pode acometer as pessoas em geral – homens e mulheres igualmente -, mas é bastante comum em atletas, corredores especialmente.


Os fatores associados podem se divididos em anatômicos (pé plano, pé calvo, obesidade, tendão de Aquiles encurtado); biomecânicos (flexores plantares fracos, pronação excessiva da sub talar, dorsiflexão limitada); e ambientais (trauma, descondicionamento, superfícies duras, andar descalço, descarga de peso prolongada, alongamento inadequado).
Segundo DiGiovanni ET AL. os exercícios de alongamento da fáscia plantar são uma abordagem efetiva e segura para diminuir dor e melhorar função em pacientes com fasciíte crônica.

No método Pilates existem exercícios que abordam não somente o alongamento da fáscia plantar, como também do complexo gastrocnemio-sóleo e tendão de Aquiles. Esses exercícios poder ser introduzidos em um programa de reabilitação, influenciando não somente a flexibilidade, mas também a força muscular

9 benefícios do Pilates

Conheça 9 (nove) benefícios do Pilates.

Combate o estresse
"A série, criada pelo alemão Joseph Pilates, contempla uma ordem específica de exercícios que obedece a um ritmo respiratório e que exige concentração", aponta o Fisioterapeuta do Estúdio Fisio - Pilates e Fisioterapia, Danilo Rocha. Por isso, ao longo do curso, os praticantes adquirem um poder maior de controle sobre o corpo, o que possibilita lidar melhor com situações de estresse, ansiedade e nervosismo.

Ameniza dores
O Pilates é muito recomendado para pessoas com dores, principalmente nas costas. "Os exercícios promovem o realinhamento da coluna e o fortalecimento da musculatura abdominal, fazendo com que naturalmente deixemos de forçar as costas ao realizarmos esforços físicos", esclarece o fisioterapeuta do Estúdio Fisio - Pilates e Fisioterapia. Além disso, os exercícios de fortalecimento e alongamento direcionados para partes específicas do corpo também contribuem para a reabilitação de diversas patologias. O método só não é indicado para pacientes com problemas em estágio avançado.

Melhora a respiração
"O indivíduo que tem estresse ou ansiedade constante interrompe a respiração normal, gerando um bloqueio no músculo do diafragma", explica o fisioterapeuta. Como o Pilates trabalha a musculatura respiratória, ele é capaz de ensinar novamente essas pessoas a respirar, o que é feito pela associação dos exercícios a um tempo preciso de inspiração e expiração.

Corrige a postura
Quando o Pilates foi criado por Joseph Pilates, acreditava-se que a coluna ideal deveria ser ereta. "Hoje, sabemos que a coluna possui curvas fisiológicas que devem ser respeitadas para uma maior absorção do impacto e resistência a esforços", observa o fisioterapeuta. Por meio de exercícios de alongamento axial, isto é, com a coluna alinhada e alongada durante toda a sessão, adquire-se maior força nos músculos que sustentam a lombar. Isso se reflete naturalmente nas atividades do dia a dia.

Melhora o desempenho na corrida
Pode até não parecer, mas a corrida é uma atividade que exige técnica. Realizá-la sem estar preparado ou de maneira incorreta pode causar diversas lesões no praticante, e é nesse ponto que o Pilates pode ser de grande ajuda. Por meio da reeducação da respiração e da concentração adquiridas no método, correr pode se tornar uma atividade mais prazerosa e com resultados mais rápidos. Além disso, a consciência corporal desenvolvida no Pilates auxilia o equilíbrio do corredor e o alinhamento do corpo.

Trabalha os músculos
"O grande diferencial do método Pilates é que o fortalecimento muscular é realizado de forma global e não segmentar", observa o fisioterapeuta. Durante os exercícios, ocorre a ativação simultânea de diversos grupos musculares e há uma integração dos músculos principais, secundários e posturais. Além disso, as articulações também são estimuladas.

Melhora a flexibilidade
Os exercícios voltados para a melhora da flexibilidade são aqueles que enfatizam o alongamento global do corpo. "Trabalhando a extensão de músculos e articulações, percebemos mudanças positivas em atividades como amarrar os sapatos e vestir as calças, por exemplo", conta o fisioterapeuta.

Estimula a coordenação motora
"O conhecimento do nosso próprio corpo, ou a chamada consciência corporal, é um aprendizado sobre como devemos nos movimentar e usar músculos e articulações a nosso favor", explica o fisioterapeuta. Por meio do Pilates, é possível adquirir equilíbrio e melhor percepção espacial dos objetos em relação a si mesmo.

Previne fraturas osteoporóticas
O Pilates pode ser um grande aliado na prevenção de fraturas ocasionadas pela perda de massa óssea, característica da osteoporose. Primeiro porque o método aumenta a força muscular, ajudando a modelar a estrutura óssea. Segundo, pelo fato de melhorar a coordenação motora, auxiliando o corpo a ter equilíbrio. Por fim, estimula o alongamento, tornando o praticante mais ágil e atento à postura.


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Pilates na gravidez?

Durante a gestação, os músculos abdominais se distendem para acomodar o crescimento do bebê e, por causa disso, podem ficar enfraquecidos. Os músculos do assoalho pélvico também sofrem grande pressão e tendem a se alongar e a se movimentar mais para baixo da bacia. Como consequência disso, fica muitas vezes difícil contrair esses músculos e segurar a essa contração por algum tempo. 
Se os músculos pélvicos ficam fracos demais, algumas mulheres têm problemas com escapes de urina ao tossir, espirrar e dar risada. No caso da musculatura abdominal, pode haver dor nas costas ou na região pélvica.
Sendo assim, ele é bem indicado sim, porque se concentra nos músculos abdominais e do assoalho pélvico, os quais tendem a se enfraquecer durante a gestação.
Muitos exercícios do pilates são feitos "de quatro" (quatro apoios: os dois joelhos e as duas mãos, ou cotovelos), uma posição que ajuda a aliviar a pressão sobre as costas e a bacia, além de ser ótima para auxiliar os bebês a se movimentar na direção certa para a hora do parto.