Posições para amamentar + Dicas


As dores causadas pelas posições da amamentação são muito comuns, principalmente porque muitas mães alimentam um grande misto de falta de informação com instinto de proteção demasiado, daí vem aquela postura padrão de rotina e que com o tempo e a fadiga muscular vão acabar acarretando em dores insuportaveis, ao ponto de transformar um momento, que deveria ser mágico, em um verdadeiro martírio. Antes de mais nada o cuidar tem seus limites e o excesso pode ser prejudicial tanto pro bebê quanto pra mãe mas isso já é tema pra outro post, me lembro bem de uma frase que uma professora minha dizia: "Gente, os bebês não são de vidro".


Abaixo uma baiana retada que eu admiro muito dando algumas dicas sobre como o leite não empedrar e como evitar fissuras.

Afinal, Fisioterapeuta é ou não Doutor?

Muita gente tem me questionado sobre o uso do meu DR. e para não sobrar dúvidas resolvi publicar esse post. Se vc é colega de profissão, não se diminua exportando abreviaturas não reconhecidas, como o FT. Assuma a postura e a responsabilidade que vc suou para adquirir na faculdade. E se for questionado a respeito aí vai o argumento:

A origem do termo doutor encontra-se na palavra latina doctor, que significa mestre ou professor, pertencente à família do verbo docere, cuja tradução é ensinar. Um doutor, considerando-se do ponto de vista estritamente etimológico da palavra, é aquele que ensina. Segundo os nossos atuais dicionários Aurélio, Houaiss e Michaelis, doutor, em suma, significa: aquele que cursou o doutorado; uma pessoa considerada muito culta, importante; todo o indivíduo formado em curso superior.

Segundo o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - CREFITO, o fisioterapeuta deve usar e apresentar-se como Doutor na sua atuação profissional com respaldo legal para tal, considerando o princípio da isonomia, da tradição cultural de nosso país e da sua fundamentação científica profissional. Alguns fisioterapeutas brasileiros usam a abreviação Ft. (fisioterapeuta) transcrita dos fisioterapeutas portugueses e originada do molde PT (physiotherapeutic) dos norte-americanos ao invés de usar o título Dr. A abreviatura FT. não é oficial no Brasil, e portanto não é reconhecida pelos CREFITO's e COFFITO.

RESPALDO LEGAL PARA O USO DE DOUTOR PELO FISIOTERAPEUTA:
O PRESIENTE DO CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL DA 5ª REGIÃO – CREFITO-5;
No uso de suas atribuições e competência prevista no inciso II, do art. 44, da Resolução COFFITO-6, tendo em vista o deliberado na Reunião de Diretoria, realizada em 23/10/2000, em consonância com a luta até então desenvolvida pelo Egrégio Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, e considerando:

1- A não existência do direito positivo brasileiro, consubstanciado na Lei n. 5.540 de 28.01.68, e no Decreto Lei n. 465 de 10.02.65, de preceitos legais disciplinando a concessão do título de Doutor;

2- Baseando-se em que o uso do título de Doutor tem por fundamento procedimento isonômico, sendo, em realidade, a confirmação da autoridade científica profissional perante o paciente;

3- Que o título de Doutor tem por fundamento praxe jurídica do direito consuetudinário, sendo de uso tradicionalmente aceito entre os profissionais de nível superior;

4- Que a praxe jurídica fundamentada nos costumes e tradições brasileiras, tão bem definidas nos dicionários pátrios, assegura a todos diplomados em curso de nível superior, o legítimo direito do uso do título de Doutor;

5- Que a não utilização do título de Doutor leva a sociedade e mais especificamente a clientela do profissional da área a que se destina assistência fisioterapêutica, pressupor uma inadmissível e inconcebível subalternidade, em se tratando de profissional de nível superior;

6- Que deve ser mantida isonomia entre os componentes da Equipe de Saúde e que o título de Doutor é um complemento, um “plus” na afirmação de um legítimo direito conquistado ao nível de aprofundamento em uma prática terapêutica com fundamentação científica;

7- A inexistência, na língua portuguesa e na legislação própria das expressões FT e TO, o que por lógico torna inadmissível a utilização de tais abreviaturas como identificação do profissional da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional, respectivamente;

8- Que expressões outras que não Fisioterapia, dificultam e não identificam de forma clara e objetiva o profissional da Fisioterapia;

DECIDE: Recomendar aos Fisioterapeutas que na sua atuação profissional usem o título de Doutor, por se tratar de um direito legítimo e incontestável. Outrossim, decide ainda, não reconhecer as abreviações FT como identificadora do profissional da Fisioterapia.

RERERÊNCIAS:
www.coffito.org.br
www.fisioon.com.br
www.crefito10.org.br
www.terapiadomovimento.blogspot.com

Conjutivite

Um surto de Conjuntivite paira no ar de minha Belmonte. Apesar de não estar sendo notificada, muitos casos já ocorreram e ainda vem ocorrendo. A população se contamina facilmente por não saber o que é, como controlar e também por dar pouca importância à gravidade da doença. A informação é importante e evita que ocorra uma epidemia e se torne um problema de saúde pública. Nós, como Fisioterapeutas e, ao mesmo tempo, profissionais da saúde, temos a obrigação de participar a todos que precisem estar informados e tomar os cuidados necessários para erradicar essa condição patológica do nosso município.

DEFINIÇÃO
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva ocular, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Pode atacar os dois olhos, durando de uma semana a quinze dias e não costuma deixar sequelas. Podem ser ocasionadas por fatores alérgicos, irritativos ou infecciosos e cada um deles necessita de tratamento específico. O olho torna-se vermelho, edematoso, lacrimejante, com sensação de corpo estranho, às vezes com secreção. A doença é relacionada aos hábitos de higiene dos indivíduos. Pode ocorrer também em animais

Medidas de prevenção e controle
+ Lavar as mãos frequentemente;
+ Evitar aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes e praias;
+ Lavar com frequência o rosto e as mãos, uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microrganismos patogénicos; evita ainda outras doenças provocadas por vírus, parasitas e bactérias, como o rotavírus, que provoca a diarreia infantil, e o rinovírus. O tempo mais seco do inverno permite maior proliferação do vírus. Além disso, a baixa umidade do ar típica da estação deixa o olho mais seco e, portanto, com menos defesas. Lavar as mãos com água e sabão é mais eficaz do que usar álcool. "Se o produto não tiver a concentração de 70% de solução alcoólica, não mata os vírus. A única certeza é que eliminam bactérias".
+ Não coçar os olhos;
+ Aumentar a frequência com que troca as toalhas do banheiro e sabonete ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos;
+ Trocar as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise;
+ Não compartilhar o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza;
+ Evitar contato direto com outras pessoas;
+ Não ficar em ambientes onde há bebês;
+ Não usar lentes de contato durante esse período;
+ Evitar banhos de sol;
+ Evitar luz, pois essa pode fazer com que o olho contaminado venha a doer mais


Fonte: Secretaria de Saúde de São Paulo, SUS e Wikipedia

Hanseníase (Lepra)

+ É uma doença contagiosa, que passa de uma pessoa doente, que não esteja em tratamento, para outra.
+ Demora de 2 a 5 anos, em geral, para aparecerem os primeiros sintomas.
+ Apresenta sinais e sintomas dermatológicos e neurológicos que facilitam o diagnóstico.
+ Pode atingir criança, adultos e idosos de todas as classes sociais, desde que tenham um contato intenso e prolongado com bacilo
+ Instala-se principalmente nos nervos e na pele.
+ Pode causar incapacidade/ deformidades, quando não tratada ou tratada tardiamente.
+ Tem cura.
+ O tratamento é um direito de todo cidadão e está disponível gratuitamente em todas as unidades de saúde SUS

DEFINIÇÂO
A lepra (hanseníase, morfeia, mal de Hansen, mal de Lázaro), é uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos. O nome hanseníase é devido ao descobridor do microrganismo causador da doença Gerhard Hansen. É chamada de "a doença mais antiga do mundo", afetando a humanidade há pelo menos 4000 anos[1] e sendo os primeiros registros escritos conhecidos encontrados no Egito, datando de 1350 a.C..[2] Ela é endêmica (específica de uma região) em certos países tropicais, em particular na Ásia. O Brasil inclui-se entre os países de alta endemicidade de lepra no mundo. Isto significa que apresenta um coeficiente de prevalência médio superior a um caso por mil habitantes (MS, 1989).[3] Os doentes são chamados leprosos, apesar de que este termo tenda a desaparecer com a diminuição do número de casos e dada a conotação pejorativa a ele associada

TRANSMISSÃO
A lepra é transmitida por gotículas de saliva. O bacilo Mycobacterium leprae é eliminado pelo aparelho respiratório da pessoa doente na forma de aerossol durante o ato de falar, espirrar ou tossir. Quase sempre ocorre entre contatos domiciliares, geralmente indivíduos que dormem num mesmo quarto.
A contaminação se faz por via respiratória, pelas secreções nasais ou pela saliva, mas é muito pouco provável a cada contato. A incubação, excepcionalmente longa (vários anos), explica por que a doença se desenvolve mais comumente em indivíduos adultos, apesar de que crianças também podem ser contaminadas (a alta prevalência de lepra em crianças é indicativo de um alto índice da doença em uma região).
Noventa por cento (90%) da população tem resistência ao bacilo de Hansen (M. leprae), causador da lepra, e conseguem controlar a infecção. As formas contagiantes são a virchowiana e a dimorfa.
Nem toda pessoa exposta ao bacilo desenvolve a doença, apenas 5%. Acredita-se que isto se deva a múltiplos fatores, incluindo a genética individual.
Indivíduos após 15 dias de tratamento ou já curados não transmitem mais a lepra.

SINAIS e SINTOMAS
O tempo de incubação após a infecção é longo, de 2 a 20 anos.
Um dos primeiros efeitos da lepra, devido ao acometimento dos nervos, é a supressão da sensação térmica, ou seja, a incapacidade de diferenciar entre o frio e o quente no local afetado. Mais tardiamente pode evoluir para diminuição da sensação de dor no local.A lepra indeterminada é a forma inicial da doença, e consiste na maioria dos casos em manchas de coloração mais clara que a pele ao redor, podendo ser discretamente avermelhada, com alteração de sensibilidade à temperatura, e, eventualmente, diminuição da sudorese sobre a mancha (anidrose). A partir do estado inicial, a lepra pode então permanecer estável (o que acontece na maior parte dos casos) ou pode evoluir para lepra tuberculóide ou lepromatosa, dependendo da predisposição genética particular de cada paciente. A lepra pode adotar também vários cursos intermediários entre estes dois tipos de lepra, sendo então denominada lepra dimorfa.

DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é clínico-epidemiológico e laboratorial.
Em uma região do país em que a lepra é endêmica, quando não se dispõe de recursos laboratoriais, o diagnóstico é clínico (pelos sintomas).
Com o auxílio de laboratório faz-se biópsia da lesão e colhe-se a linfa cutânea dos lóbulos das orelhas e dos cotovelos (baciloscopia).
Procura-se o BAAR (Bacilo Álcool Ácido Resistente), a micobactéria. Apesar de os resultados da baciloscopia técnica de Ziehl-Neelsen e da biopsia técnica de Fite-Faraco darem negativos para a presença do M. leprae (nos casos do polo tuberculóide quase não há bacilos - eles foram destruídos pelo sistema imune), na prática médica, estes exames continuam sendo realizados pelo direcionamento que podem dar ao tratamento da doença: multibacilar ou paucibacilar. Apesar da OMS já ter modificado a classificação operacional internacional para a simples contagem de número de lesões cutâneas (até 5 lesões = paucibacilar e 6 ou mais lesões = multibacilar).

TRATAMENTO
Hoje em dia, a lepra é tratada com antibióticos, e esforços de Saúde Pública são feitos para o diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, além de próteses de pacientes curados e que tiveram deformações e para a prevenção voltada principalmente para evitar a disseminação. Contudo, o tratamento é longo e controle governamental (no Brasil) tão intenso que é vetado ao médico tratar a doença: apenas profissionais especialmente treinados especificamente para tal podem prescrever e acompanhar o tratamento.
Apesar de não mortal, a lepra pode acarretar invalidez severa e/ou permanente se não for tratada a tempo. O tratamento comporta diversos antibióticos, a fim de evitar selecionar as bactérias resistentes do germe. A OMS recomenda desde 1981 uma poliquimioterapia (PQT) composta de três medicamentos: a dapsona, a rifampicina e a clofazimina. Essa associação destrói o agente patogênico e cura o paciente. O tempo de tratamento oscila entre 6 e 24 meses, de acordo com a gravidade da doença.
Quando as lesões já estão constituídas, o tratamento se baseia, além da poliquimioterapia, em próteses, em intervenções ortopédicas, em calçados especiais, etc. Além disso, uma grande contribuição à prevenção e ao tratamento das incapacidades causadas pela lepra é a fisioterapia.

A Fisioterapia e a Hanseníase
Quando a doença afeta os nervos, o paciente pode desenvolver incapacidades físicas evoluindo para deformidades que causam limitações na vida social, diminuição da capacidade de trabalho e distúrbios psicológicos.
A fisioterapia é uma ferramenta importante para controlar a evolução dessas lesões permitindo a prevenção das incapacidades impostas pela hanseníase. A hanseníase afeta a parte motora do paciente. Com o tempo ele vai apresentar atrofias que não serão mais revertidas e ainda devido à falta de sensibilidade, o paciente vai fatalmente acabar esbarrando e machucando esse membro até que ele acaba sendo perdido.
As sessões de fisioterapia fazem parte do protocolo de tratamento e são oferecidas gratuitamente juntamente com a medicação. O fisioterapeuta da rede desenvolve uma avaliação minuciosa que consiste da realização de testes, como: a quantificação do grau de perda sensitiva; teste de sensibilidade e força muscular das mãos e pés e palpação de nervos periféricos.
As sessões de fisioterapia são realizadas em entidade conveniada com a SMS e os pacientes são encaminhados pelo fisioterapeuta do ambulatório. O tempo de tratamento e o número de sessões variam conforme resposta do paciente, havendo ainda aqueles que mesmo após receberem alta medicamentosa permanecem com as sessões.
Os exercícios e técnicas utilizadas durante as sessões afetam diretamente na qualidade de vida dos portadores, melhorando-a muito.

No Brasil o termo lepra foi substituído por Hanseníase, devido à discriminação sofrida pelos pacientes.
Ainda no Brasil, há a ONG MORHAN [4] que faz um trabalho contra o preconceito e ajuda aos portadores da doença.

Fonte: Wikipedia, Saude.gov.br, yahoo.com.br, morhan.org.br