O que é um(a) Doula?

A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Nos dias de hoje, aplica-se às mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto.

O que a doula faz?
Antes do parto a ela orienta o casal sobre o que esperar do parto e pós-parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar, física e emocionalmente para o parto, das mais variadas formas.
Durante o parto a doula funciona como uma interface entre a equipe de atendimento e o casal. Ela explica os complicados termos médicos e os procedimentos hospitalares e atenua a eventual frieza da equipe de atendimento num dos momentos mais vulneráveis de sua vida. Ela ajuda a parturiente a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto e parto, mostra formas eficientes de respiração e propõe medidas naturais que podem aliviar as dores, como banhos, massagens, relaxamento, etc..
Após o parto ela faz visitas à nova família, oferecendo apoio para o período de pós-parto, especialmente em relação à amamentação e cuidados com o bebê.


A doula e o pai ou acompanhante
A doula não substitui o pai (ou o acompanhante escolhido pela mulher) durante o trabalho de parto, muito pelo contrário. O pai muitas vezes não sabe bem como se comportar naquele momento. Não sabe exatamente o que está acontecendo, preocupa-se com a mulher, acaba esquecendo de si próprio. Não sabe necessariamente que tipo de carinho ou massagem a mulher está precisando nessa ou naquela fase do trabalho de parto.

Eventualmente o pai sente-se embaraçado ao demonstrar suas emoções, com medo que isso atrapalhe sua companheira. A doula vai ajudá-lo a confortar a mulher, vai mostrar os melhores pontos de massagem, vai sugerir formas de prestar apoio à mulher na hora da expulsão, já que muitas posições ficam mais confortáveis se houver um suporte físico.

O que a doula não faz?
A doula não executa qualquer procedimento médico, não faz exames, não cuida da saúde do recém-nascido. Ela não substitui qualquer dos profissionais tradicionalmente envolvidos na assistência ao parto. Também não é sua função discutir procedimentos com a equipe ou questionar decisões.

Vantagens
As pesquisas têm mostrado que a atuação da doula no parto pode:
diminuir em 50% as taxas de cesárea;
diminuir em 20% a duração do trabalho de parto;
diminuir em 60% os pedidos de anestesia;
diminuir em 40% o uso da ocitocina;
diminuir em 40% o uso de fórceps

Extraído do blog: Fisio e Doula

Pré-eclâmpsia

Pré-eclâmpsia, como ela aparece?, Quais são os riscos, perigos, sintomas, quais cuidados a gestante deve tomar?

-O que é: é o aumento da pressão arterial, que poe ocorrer na segunda metade da gravidez.

-Como Identificar? Para saber que uma mulher sofre de pré-eclampsia, além dos sintomas descritos abaixo, deve-se monitorar sua pressão sangüínea com freqüência e testar níveis anormais de proteína na urina no período dos três últimos meses de gravidez.

-Fatores de riscos: primeira gestação, espaço de dez anos entre duas gestações,gravidez após os 40 anos, obesidade, problemas do sistema circulatório, hipertensão,lúpus, diabetes, gravidez de gêmeos ou mais e histórico familiar.

-Perigos: se não for tratada precocemente, pode prejudicar a gestação e trazer riscos de morte tanto para mãe quanto para o bebê, a pré-eclâmpsia pode impedir a circulação sanguínea para a placenta.

-Sintomas: dores de cabeça persistentes, dores nas costelas, visão embaçada, vômitos, inchaçonos pés e mãos e convulsões.


-Cuidados: o tratamento consiste em repouso, diminuição do sal na comida, maior consumo deágua e rigorosa vigilância pré-natal, evitar o uso de diuréticos e hipotensores. Nos casos graves , é necessária a internação, fará uso de anticonvulsivante e medicação antihipertensiva. Adiantar o parto entre a 38a ou 39a semanas com fórcipes de alívio ou cesárea, pode-se usar anestesia de condução, desde que as plaquetas estejam baixas.

-Prevenção: com exame pré-natal adequado, ganho de peso entre 8 e 12 quilos, alimentação balaceada e acompanhamento médico especializado em gestação de alto risco.

Pré-eclampsia leve – A pressão arterial fica entre 140/90 mmHg e 159/109 mmHg, e não existe sintomas neurológicos.

Pré-eclampsia severa – A pressão arterial é maior ou igual a 160/110 mmHg, e há sintomas neurológicos.

Fonte: Mulheres Grávidas

Anatomo-Neurofisiologia da micção

Para o adequado funcionamento do trato urinário inferior da mulher, a uretra e a bexiga devem atuar de forma coordenada. Assim, na fase de enchimento a bexiga permanece relaxada e a musculatura uretral contraída, sendo o inverso na micção. Para que esse sincronismo ocorra é indispensável a interação de numerosos arcos reflexos e circuitos nervosos. Como o conhecimento deste mecanismo é essencial para a compreenção dos distúrbios uroginecológicos, analisaremos os principais aspectos da neurofisiologia da micção.

Os neurônios motores da bexiga e da uretra estão localizado no seguimento sacral da medula espinal (S2-S4) e são coordenados pelo centro pontino da micção e pelos núcleos da base do cérebro. Já o controle voluntário da micção se faz no córtex da face lateral do lobo frontal. A substância reticular pontomesencefálica, por sua vez, coordena a micção como um todo, mas é o centro cortical que determina o início, o retardo e o término da micção.

O centro pontino da micção está localizado nas regiões medial e dorso lateral da ponte (centro de Barrington) e sua lesão pode levar a retenção urinária. Sua estimulação aumenta a pressão vesical, diminui a pressão uretral e diminui a atividade elétrica do assoalho pélvico. O relaxamento da uretra ocorre por inibição dos neurônios motores sacrais do esfíncter uretral.

Na ponte existe também o centro esfincteriano ou da continência, sendo que através do trato retículo-espinal os impulsos chegam ao núcleo de Onuf na medula sacral. A sua estimulação aumenta a pressão uretral, sendo que sua lesão pode causar incontinência urinária.

Os principais núcleos da base envolvidos com a micção são: putámen, globo-pálido, núcleo caudado e as células da substância nigra. A principal função destes núcleos é modular o tônus do esfíncter uretral externo e sua disfunção pode ser vista na Doença de Parkinson, em que as alterações degenerativas dos neurônios diminuem a dopamina local, originando hiperatividade do detrusor.

A função do tálamo na micção ainda não foi totalmente esclarecida, sabe-se que o núcleo ventral póstero-lateral é responsável pela integração das informações entre os axônios sensoriais e o córtex.

O sistema límbico, localizado no lobo temporal, é composto pela amigdala, hipocampo e giro ungulado. Sua estimulação facilita ou deprime a atividade da bexiga, influenciando a micção, o que pode ser notado pela vontade constante de urinar associada ao estresse ou nervosismo.

O hipotálamo está relacionado ao início do ato de urinar: a área pré-óptica envia fibras para o córtex cerebral e para o centro pontino da micção.

O cerebelo recebe informações sensoriais da bexiga e do assoalho pélvico, sendo importante na manutenção do tônus do assoalho pélvico e na coordenação entre contração do detrusor e relaxamento do esfíncter. O cerebelo participa, também, ativamente da coordenação dos vários músculos envolvidos no ato da micção, mantendo o equilíbrio do corpo.

A musculatura lisa da bexiga, a região uretro-trigonal, e a uretra proximal são inervadas por fibras do plexo-pélvico que está localizado profundamente na cavidade pélvica e é composto por fibras mescladas dos nervos pélvicos (parassimpático) e dos nervos hipogástricos (simpático). As fibras parassimpáticas originam-se na substância cinzenta da medula sacral (S2-S4), possuem vários gânglios próximos a bexiga e fibras pós-ganglionares curtas. Já os nervos hipogástricos (inervação simpática eferente) tem origem na região lateral da substancia cinzenta da medula entre T10 e L2. O nervo pudendo, que inerva o esfíncter uretral externo, tem sua origem no núcleo de Onuf, no corno ventral do segmento sacral da medula S2-S4. Todo controle somático (motor) dependente da vontade é exercido pelo nervo pudendo.

As fibras aferentes (sensitivas) da bexiga e da uretra estão nas ramificações do plexo pélvico e atingem a medula espinal via nervos pélvicos ou hipogástricos. Dividem-se em dois grupos: I) Fibras nocioceptivas, responsáveis pela sensibilidade dolorosa, chegam pelas raízes S2 à S4 à substância cinzenta póstero-lateral, daí pelos tratos espinotalâmicos laterais atingem o tálamo e o córtex. II) Fibras proprioceptivas, relacionadas à percepção da distensão vesical, originam-se no detrusor e seguem pelo plexo hipogástrico até T10 - L2 na medula, daí para a ponte e para o córtex.

Na fase de enchimento vesical, a continência é mantida pela complacência vesical associada à total inibição dos impulsos eferentes parassimpáticos e ativação dos eferentes simpáticos e somáticos. O córtex cerebral envia impulsos descendentes inibitórios para o centro pontino e para o nervo pélvico (parassimpático) relaxando odetrusor e impulsos excitatórios para o nervo hipogástrico (simpático) e nervo pudendo aumentando a resistência uretral.
Os impulsos aferentes vesicais ativam, também, os motoneurônios do núcleo de Onuf, aumentando a atividade tônica do esfíncter uretral e, por conseguinte, a resistência da uretra.

Na micção voluntária há queda da atividade dos músculos do assoalho pélvico e da pressão uretral, que precedem a contração do detrusor. Ocorre a liberação do centro pontino, que envia impulsos para a medula sacral, ativando neurônios parassimpáticos desencadeando, assim, a contração do detrusor.

Simultaneamente impulsos da ponte inibem motoneurônios pudendos (núcleos de Onuf) que inervam o esfíncter uretral estriado, relaxando-o. Iniciada a contração do detrusor, a descarga aferente gerada pela tensão na parede vesical reforça o reflexo miccional. O fluxo de urina pela uretra facilita o esvaziamento, pois também estimula a contração do detrusor. Quando a micção está chegando ao fim, o assoalho pélvico se contrai e eleva o colo vesical, que se fecha e a pressão do detrusor cai.

Nota-se desta maneira, que o controle neurológico, neurofarmacológico e neurofisiológico do trato urinário inferior é complexo e muitas questões ainda não foram solucionadas, o que permite um amplo espaço para pesquisa nesse campo

Extraído do site: www.uroginecologia.com.br

Fisioterapia na Incontinência urinária

De forma geral a incontinência urinária (ou IU) ocorre quando, a pressão dentro da bexiga excede aquela que se verifica dentro da uretra ou seja há um aumento considerável da pressão para urinar dentro da bexiga, isso ocorre durante a fase de enchimento do ciclo de micção.Para compreender a incontinência urinária, seria útil compreender o processo da micção. A micção, explica o especialista, é controlada por nervos e músculos do sistema urinário.

O trato urinário inclui os rins (os quais filtram o sangue e excretam os produtos finais do metabolismo do corpo como urina), os ureteres (tubos que conduzem a urina dos rins à bexiga), a bexiga (o saco que serve como reservatório de urina), a próstata em homens (a glândula envolvida na produção de sêmen) e a uretra (tubo que conecta a bexiga ao exterior do corpo).



Quando você não esta urinando, os músculos dos esfíncteres externo e interno da uretra mantém o tubo uretral fechado. Pequenas quantidades de urina são continuamente esvaziadas na bexiga pelos ureteres a cada 10 a 15 segundos. Logo, a urina acumula na bexiga e quando a bexiga está cheia, o cérebro envia sinais para os músculos da bexiga contrair e aqueles da uretra relaxar, permitindo, então, ocorrer a micção.


A incontinência ocorre quando o estoque e o esvaziamento da urina da bexiga não funcionam de uma maneira coordenada. Esta falta de coordenação entre os processos de estoque e esvaziamento é devido a um mau funcionamento dos nervos e músculos da bexiga ou uretra. Em mulheres, a incontinência pode também ser causado por uma perda de suporte da bexiga e uretra, esclarece o médico.A incontinência urinária também pode ser designada de Enurese. E ocorre com certa frequência à noite, principalmente entre os idosos.

Dia 14 de Março é considerado o Dia Mundial da Incontinência Urinária

Tipos
Existem vários tipos de IU. Os três mais comuns são:
Bexiga hiperativa, causada por contrações inadequadas do músculo detrusor durante a fase de armazenamento do ciclo miccional - Processo inical anterior ao ato de urinar;
Incontinência de esforço, relacionada com a disfunção do esfíncter uretral, ou seja um afrouxamento muscular do esfíncter;
Incontinência mista, que resulta da combinação destas duas situações.
Há outros tipos de IU que incluem:

Incontinência de sobrefluxo - Quando o excesso de urina normalmente retido na bexiga, sai involuntáriamente;
Gotejamento pós-miccional - Causado em parte por disfunção do esfíncter;
Incontinências diurna e noturna (enurese noturna), nas crianças - Ocorre com maior frequencia em crianças devido a um estado emocional de insegurança por exemplo ou inflamação da bexiga.



Para um diagnóstico preciso da incontinência urinária vários instrumentos podem ajudar:

- História clínica;
- Exame físico;
- Exames complementares;
- Teste do absorvente;
- Diário miccional;
- Resíduo pós-miccional;
- Cistoscopia;
- Avaliação radiológica;
- Avaliação urodinâmica.

Fatores de Riscos
Obesidade, paridade, fumo, ingestão de líquidos, medicamentos que atuam no sistema nervoso central e no trato urinário, hipoestrogenismo e cirurgia pélvica prévia. Outras condições que levam à incontinência, que devem ser investigadas, são: infecções do trato urinário, neoplasia vesical, litíase vesical, obstrução infravesical, fatores emocionais e sinais que podem sugerir doenças neurológicas5.

Tratamento
Existem muitas opções diferentes disponíveis para o tratar a incontinência urinária. O médico é o "expert" em definir qual a opção mais adequada para as necessidades individuais de cada paciente. Neste caso , o médico recomendará uma opção apropriada ou outras opções baseadas nos resultados dos exames realizados.

Alguns dos tratamentos disponíveis incluem: medicações (que tratam a incontinência melhorando a função dos nervos ou músculos da bexiga ou uretra), terapia comportamental (algumas mudanças no comportamento e/ou estilo de vida visando à continência), retreinamento vesical (urinar com horário marcado), fisioterapia (exercícios para musculatura pélvica e perineal) e procedimentos cirúrgicos (são usualmente recomendados em casos mais graves de incontinência, são usados para reparar lesões, anormalidades ou mau funcionamento dos músculos ou tecidos do trato urinário).

Fisioterapia Pélvica - São exercícios para a musculatura da pélvis que visam conter a hiperatividade da bexiga. Em geral, recomenda-se fazer esse tratamento por cerca de três meses e, após esse período, o paciente deve ser reavaliado.

Eletro Estimulação - Nesse caso, dispositivos são inseridos na vagina, no reto ou na superfície (como a perna) e, através de uma espécie de choque elétrico, diminui-se a hiperatividade da bexiga. Assim como a terapia comportamental e a fisioterapia pélvica, é necessária a realização desse tratamento por três meses para avaliar seu sucesso ou, caso não tenha dado os resultados esperados, mudar de método

Neuromodulação - Nesse tratamento, um pequeno aparelho, com aproximadamente cinco centímetros, é colocado no abdômen e, ao causar pequenos choques elétricos, controla a ação da bexiga. O aparelho possui uma bateria com longa duração, mas é necessário fazer a manutenção de tempos em tempos.

Se os tratamentos médicos ou cirúrgicos falham, há alternativas para assegurar um bem - estar e conforto para o paciente. Entre estas alternativas, estão o uso de absorventes (fraldas descartáveis), inserção de um pequeno tubo (cateter) para mecanicamente drenar a urina da bexiga, e uso de equipamentos externos para coletar urina, comenta o especialista.

Recomendações:
• Procure um médico para diagnóstico e identificação da causa e do tipo de perda urinária que você apresenta;
• Não pense que incontinência urinária é um mal inevitável na vida das mulheres depois dos 50, 60 anos. Se o distúrbio for tratado como deve, a qualidade de vida melhorará muito;
• Considere os fatores que levam á incontinência urinária do idoso – uso de diuréticos, ingestão hídrica, situações de demência e delírio, problemas de locomoção – e tente contorná-los. Às vezes, a perda de urina nessa faixa de idade é mais um problema social do que físico;
• Evitar a obesidade e o sedentarismo, controlar o ganho de peso durante a gestação, praticar exercícios fisioterápicos para fortalecer o assoalho pélvico, são medidas que podem ser úteis na prevenção da incontinência urinária.

Fisioterapia na Reeducação Sexual


Parto Humanizado

A humanização do parto não significa mais uma nova técnica ou mais conhecimento, mas, sim, o respeito à fisiologia do parto e à mulher.

Muitos hospitais e serviços médicos ignoram as regulamentações exigidas pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde, seja por querer todo o controle da situação do parto, por conveniência dos hospitais em desocupar leitos mais rápido ou por comodidade de médicos e mulheres em que no mundo atual não se pode perder muito tempo.

Mas a ciência vem comprovando que o excesso de intervenções tecnológicas durante o parto pode não ser tão seguro em partos de baixo risco.

Já se provou que as parteiras são mais seguras que os médicos nos nascimentos de baixo risco, e que neste mesmo nascimento de baixo risco o parto domiciliar ou em Casas de Parto são tão seguros quanto os realizados nos hospitais e maternidades, com a vantagem de não realizarem tantas intervenções, pois o parto é mais natural.

O acompanhamento familiar deixa a parturiente mais tranqüila, tornando o parto mais seguro, ao constatar que a equipe especializada dos hospitais não consegue oferecer o suporte emocional que a parturiente necessita.

A posição deitada substituiu o parto vertical para melhor controle médico, mas a posição vertical é mais segura tanto para a mamãe quanto para o bebê, além de ser mais rápida. A presença do bebê junto à mãe após o parto é tão ou mais importante para o vínculo afetivo dos dois do que os exames realizados no bebê depois do parto e longe da mãe.

Mais do que após o parto, a presença do bebê junto à genitora no quarto é fundamental para o conhecimento de ambos, maior vínculo afetivo e amamentação prolongada. O leite artificial substituiu o leite materno e está provado que o aleitamento materno é superior nas suas qualidades.

Humanizar o parto é dar liberdade às escolhas da mulher, prestar um atendimento focado em suas necessidades, e não em crenças e mitos. O médico deve mostrar todas as opções que a mulher tem de escolha baseado na história do pré-natal e desenvolvimento fetal e acompanhar essas escolhas, intervindo o menos possível.

É a mulher que deve escolher onde ter o bebê, qual acompanhante quer ao seu lado na hora do trabalho de parto e no parto, liberdade de movimentação antes do parto e em que posição é melhor na hora do nascimento, direito de ser bem atendida e amamentar na primeira meia hora de vida do bebê. Para isso, é fundamental o pré-natal.

A dor é entendida como uma função fisiológica normal que pode ser aliviada com métodos não-farmacológicos amplamente embasados, mas não quer dizer que a mulher não tenha a escolha de optar pelo uso de analgesia.

Isso não significa que o parto cesárea ou com intervenção médica não possa ser humanizado. O parto cesárea existe para salvar vidas, mas não deve ser a grande maioria dos partos como acontece hoje e sim como em último caso. Isso também deveria acontecer com as intervenções médicas que somente devem ser aplicadas quando necessárias ou quando de escolha da mulher se bem orientada quanto a essas intervenções.

O Parto Humanizado significa direcionar toda atenção às necessidades da mulher e dar-lhe o controle da situação na hora do nascimento, mostrando as opções de escolha baseados na ciência e nos direitos que ela tem.

Extraido do site: Guia do Bebê

Fisioterapia na cólica Menstrual ou Dismenorréia

Dismenorréia, também conhecida como cólica menstrual, é uma dor pélvica que ocorre antes ou durante o período menstrual, que afeta cerca de 50% das mulheres em idade fértil. Pode ser primária ou secundária, dependendo da existência ou não de alterações estruturais do aparelho reprodutivo.

Fatores de risco - A maioria das mulheres irá sofrer deste grau de debilitação pelo menos uma vez durante sua época reprodutora. O risco aumentado está associado com idade mais jovem e histórico médico de qualquer uma das enfermidades associadas com a dismenorréia secundária.
Primária: - Nuliparidade (nunca ter tido filhos), Obesidade, Tabagismo, Histórico familiar positivo.
Secundária: Infecção pélvica - Doenças sexualmente transmissíveis, Endometriose.

Dismenorréia primária
Fisiopatologia - A dismenorréia primária ocorre durante os ciclos ovulatórios normais. Mulheres com dismenorréia primária têm a atividade do músculo uterino aumentada com aumento da contractilidade e freqüência das contrações. Prostaglandinas são lançadas durante a menstruação devido à destruição das células endometriais e ao lançamento resultante de seus conteúdos.
Acredita-se que a liberação de prostaglandinas e de outros mediadores inflamatórios no útero é um dos principais fatores causadores da dismenorréia (Wright et al. 2003). Os níveis de prostaglandina mostraram-se ser muito maiores em mulheres com dor menstrual aguda do que em mulheres que apresentam pouca ou nenhuma dor menstrual. Drogas que inibem a produção de prostaglandinas, como os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) Naproxeno, Ibuprofeno e Ácido mefenâmico, podem proporcionar alívio para o desconforto e outros sintomas associados à liberação excessiva de prostaglandinas, como náusea, vômito e dor de cabeça.

Aspectos clínicos - A cólica associada com a dismenorréia geralmente começa poucas horas antes de iniciar o sangramento e pode continuar por alguns dias. A dor geralmente é descrita como sendo na porção inferior do abdômen, possivelmente se irradiando para as pernas e região lombar. Outros sintomas associados à dismenorréia primária são náusea e vômito, diarréia, lombalgia e enxaqueca.

Tratamento - Drogas anti-inflamatórias não-esteróides (AINEs), como o ibuprofeno e naproxeno, são muito eficientes no tratamento da dismenorréia primária (Andreoli et al. 2004). Como já foi afirmado, a sua eficiência é devido à sua habilidade em inibir a síntese de prostaglandinas. Entretanto, muitos AINEs podem causar transtornos gastrointestinais como efeitos colaterais. Os contraceptivos orais às vezes também são indicados, já que eles reduzem o fluxo menstrual e inibem a ovulação.
Os contraceptivos orais são uma terapia de segunda-linha a menos que a mulher também esteja buscando contracepção, neste caso eles seriam uma terapia de primeira-linha. Os contraceptivos orais são 90% eficientes em melhorar a dismenorréia primária e funcionam ao reduzir o volume de sangramento menstrual e inibindo a ovulação. Pode levar até 3 meses para que os contraceptivos orais tornem-se eficientes. Norplant e Depo-provera são também eficientes já que estes métodos freqüentemente induzem a amenorréia.

Tratamentos alternativos
Para os 10% dos pacientes que não respondem aos medicamentos satisfatóriamente aos AINEs e/ou contraceptivos orais, uma ampla variedade de terapias alternativas tem provado ser eficientes, incluindo estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS), acupuntura, ácidos graxos ômega-3, nitroglicerina transdérmica, thiamine, e suplementos de magnésio.

A acupuntura é usada para tratar a dismenorréia, e estudos revelaram que ela "reduziu a percepção subjetiva da dismenorréia" (Jun/2004). Entretanto o pequeno número de estudos deixam ainda dúvidas sobre a eficiência da acupuntura para problemas ginecológicos (White 2003).

A quiropraxia tem sido sugerida como um tratamento de aproximação (Chapman-Smith, 2000). Pressupões-se que tratar subluxações na espinha pode fazer com que os nervos que saem da espinha se tornem menos agravados e então diminuindo os sintomas da dismenorréia assim como outros sintomas como dores estomacais crônicas e dores de cabeça. Entretanto a revisão sistemática mais atual de estudos publicados concluiu que não há evidência que a manipulação da espinha é mais efetiva que uma manipulação falsa (placebo) (Proctor et al., Cockraine review 2006).

Dismenorréia secundária - Fisiopatologia - Os mecanismos que causam a dor da dismenorréia secundária são variados e podem ou não envolver prostaglandinas. Algumas causas da dismenorréia secundária são endometriose, inflamação pélvica, fibroma, adenomiose, cistos ovarianos e congestões pélvicas (Hacker et al. 2004). A presença de um DIU (dispositivo intra-uterino) para contracepção também pode ser uma potencial causa da dor menstrual, embora o DIU geralmente leve a dor pélvica somente no momento de sua inserção. Algumas mulheres também consideram que o uso de absorvente interno aumenta as cólicas e a dor.

Aspectos clínicos - Os sintomas da dismenorréia secundária podem variar de acordo com a sua causa, mas geralmente a dor associada com a dismenorréia secundária não é limitada ao tempo entre as menstruações como a dismenorréia primária. Além disso, a dismenorréia secundária é menos relacionada ao início do sangramento na menstruação, é mais observada em mulheres mais velhas, e é associada a outros sintomas como a infertilidade.


O tratamento mais efetivo para a dismenorréia secundária é a identificação e o tratamento das causas da dor, embora o alívio proporcionado pelos AINEs pode frequentemente ser útil.

A primeira linha de tratamento é médica (por exemplo, inibidores da sintetase de prostaglandinas, contracepção hormonal, danazol, progestinas). Se possível, a desordem causadora ou anormalidade anatômica é corrigida, conseqüentemente aliviando os sintomas. A dilatação de um orifício externo do útero que for estreito pode dar um grande alívio (e permite diagnosticar se uma curetagem uterina é necessária). Miomectomia, polipectomia ou dilatação e curetagem podem ser necessários. A interrupção dos nervos uterinos por neurectomia pré-sacral e a divisão dos ligamentos sacrouterinos pode ajudar determinados pacientes. A hipnose também pode ser útil. As técnicas de Medicina tradicional chinesa fazem parte das diversas formas de combater a Dismemorreia.

Problemas relacionados:
Tensão pré-menstrual (TPM)
Stress e ansiedade
Doença inflamatória pélvica
Adenomiose
Histórico de abuso físico ou sexual
Miomatose
Cistos ovarianos
Endometriose


A endometriose é uma causa comum da dismenorréia secundária. De fato, em aproximadamente 24% das mulheres que reclamam de dor pélvica é descoberta posteriormente uma endometriose. Este problema geralmente está associado com a infertilidade. Se o alívio da dor for o objetivo, as opções médicas incluem contracepção hormonal, danazol, agentes progestacionais, e agonistas do GnRH.

Extraído do site: Wikipédia

Amamentação e complicações


A amamentação é identificada como um processo natural que sofre influências de diversos fatores biológicos, culturais,socioeconômicos, entre outros, e mesmo com as vantagens reconhecidas e benefícios largamente demonstrados, a prevalência de aleitamento materno sofreu reduções ao longo das últimas décadas do século 20(5). O desmame precoce é um importante problema de saúde pública, em todo mundo, e relacionado a fatores como idade materna, primiparidade, baixo nível
de escolaridade, uso precoce de fórmulas lácteas, chupetas, trabalho materno, urbanização, tabagismo,falta de incentivo da família, além de sintomas depressivos da mãe, intercorrências nas mamas, hospitalização da criança, entre outros.

A Organização Mundial da Saúde preconiza que a primeira mamada ocorra logo na primeira hora de vida do bebê. Portanto, quanto antes ocorrer, maior será os benefícios da amamentação e menor o risco do desmame precoce.

Um estudo realizado pela Universidade Federal Fluminense, Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e Secretaria da Saúde de Queimados (RJ) demonstrou em números o que já se via na prática em maternidades: mulheres que realizam cesariana (parto preferido por muitas mulheres) demoram mais tempo para amamentar seus filhos pela primeira vez.

No parto normal, a demora da primeira mamada é em média 4 horas. Já os bebês nascidos de cesariana demoram cerca de 10 horas para se alimentarem pela primeira vez no peito da mamãe.

A fonoaudióloga Jamile Elias explica por que a amamentação no parto normal é mais rápida.

“É mito dizer que as mamães que fazem cesariana ficam mais cansadas e demoram para se recuperar e poder amamentar. O motivo está na diferença da ação hormonal do organismo das mulheres que realizam parto normal e cesariana”, conta a profissional.

No parto normal, a placenta já está pronta e já está tudo pronto para o bebê nascer. Assim que nasce, todos os hormônios estão em perfeita harmonia e há a descida do leite, facilitando a primeira mamada.

O mesmo não ocorre na cesariana; a placenta pode não estar totalmente madura, desorganizando os hormônios, fazendo com que a descida do leite demore mais, prejudicando a primeira mamada do bebê.

No estudo realizado no RJ apontou ainda que das mamães que realizaram o parto normal, 22,4% amamentaram na primeira hora contra 5,8% das mamães que realizaram cesárea.

Faça pré-natal - Um pré-natal bem feito é condição favorável para que médico e mamãe saibam das condições da gestação e assim optem pelo melhor parto, seja normal ou cesariana.

É fundamental amamentar - Todas as mamães e futuras mamães sabem da importância incontestável da amamentação para seu filho e para a saúde da mãe.

Além de suprir todas as necessidades nutricionais do bebê e o imunizar com anticorpos passados pelo leite materno, o ato de amamentar ajuda a mamãe a recuperar o corpo mais rapidamente, prevenindo alguns tipos de câncer e o vínculo mãe-bebê se torna mais forte.


Existem algumas razões que podem levar a problemas relacionados com a amamentação, as mais comuns são:

O bebé suga apenas o mamilo, fazendo uma má pega e favorecendo o aparecimento de gretas/fissuras. Evite chuchas ou tetinas antes do bebé estar bem adaptado à mama e deixe que ele abocanhe também parte da aréola;

A criança não suga eficazmente, devido à posição, não conseguindo retirar leite suficiente levando à tensão mamária. Corrija a sua posição e a do bebé durante a mamada;


Cuidados aos mamilos

Durante a amamentação podem surgir alguns problemas como fissuras ou gretas nos mamilos, é importante que actue ao nível da prevenção nomeadamente após a mamada, deverá retirar um pouco do seu leite/colostro, espalhar no mamilo e deixar secar.

Caso já apresente gretas ou fissuras, identifique a(s) sua(s) causa(s):

- Má pega do bebé à mama. Corrija a pega;
- Lavagem excessiva dos mamilos. Basta fazê-lo uma vez ao dia;
- Interromper a sucção do bebé enquanto este mantem o mamilo na boca. Caso queira interromper a mamada, coloque o seu dedo na boca do bebé de modo a desfazer o vácuo permitindo que ele abra a boca e largue o mamilo;
- Má posição do bebé em relação à mama. Corrija a posição;
- Mamilos rasos ou invertidos, podem dificultar a pega do bebé. Pode fazer com que eles fiquem mais proeminentes, com uma seringa, pergunte à enfermeira da maternidade. Se mesmo assim for dificíl o bebé pegar utilize mamilos de silicone;
- Uso inadequado dos discos de amamentação.
Se a fissura/greta já estiver instalada deverá manter a protecção com o seu leite, após deixar secar coloque uma pomada própria para mamilos gretados e posteriormente um disco de amamentação. Os mamilos deverão ser expostos ao ar e ao sol por 5-10 minutos nas horas de menos calor, sempre que possível.


Imposição de um horário para o bebé comer; deixe que o bebé mame em horário livre, isto é, quando ele quiser;

A criança adormece durante a mamada e faz intervalos pequenos, mamando mais frequentemente. Deixe que o seu bebé mame de uma mama até estar satisfeito. Se o seu bebé adormecer pode ser que esteja muito agasalhado, tire-lhe uma peça de roupa e estimule-o de modo a que reinicie a mamada.

Cuidados às mamas
É necessário que dê um bom suporte às mamas desde a gravidez, pois elas vão aumentando de volume.

A “descida” de leite é traduzida na alteração do colostro (nome dado ao primeiro leite) para leite maduro, levando a um aumento do volume e tensão mamária e pode inclusivamente senti-las quentes. Acontece entre 3 a 5 dias após o parto, dependendo das mulheres.

Nestes primeiros dias, cerca de uma semana, poderá sentir algum ingurgitamento mamário, isto revela-se em desconforto e tensão mamária. A partir deste momento o seu leite apresenta mais gordura e saciará mais facilmente o seu bebé, ele deverá mamar de uma mama até a esvaziar, de modo a fazer uma refeição completa, isto é, o leite do início é mais rico em proteínas, vitaminas e minerais sendo diferente do leite do fim que é mais rico em gordura. Se o bebé ainda não estiver satisfeito pode oferecer-lhe da outra mama.

No final da mamada examine a mama e faça uma massagem circular incidente sobre os nódulos de gordura que encontrar.

Se a mama ainda estiver muito tensa pode fazer pachos, isto é, colocar toalhas com água quente e cobrir a mama deixando o mamilo de fora, uma vez que é mais sensível, ou então aplicar gelo sobre a mama, avalie o que é mais eficaz consigo. Depois deve esvaziar a mama até ficar confortável, pode fazê-lo manualmente ou à bomba. Na mamada seguinte comece pela mama que o bebé não mamou ou que mamou em menor quantidade.

Por vezes pode ser que no inicio da mamada a mama esteja tão tensa que o bebé não consiga fazer uma boa pega, neste caso terá de esvaziar um pouco a mama antes de iniciar a mamada, poderá fazer igualmente os pachos para ajudar na drenagem do leite.

A ajuda do pai é fundamental durante a amamentação, poderá aprender também a fazer a massagem, para em casa poder auxiliar a sua companheira, tomando parte integrante na amamentação e cuidados à mãe.

Se este ingurgitamento não for tratado e cuidado o mais rapidamente possível pode surgir outro problema, a mastite. Esta ocorre devido ao bloqueio dos ductos e estáse do leite, apresentando-se sob a forma de mama inchada, vermelha, dorida, febre e mau-estar. Neste caso deverá suspender a amamentação do lado afectado, continuando a fazer esvaziamento manual ou com bomba só para evitar maior ingurgitamento, e contactar o seu médico o mais rápidamente possível para iniciar tratamento.


Vantagens para o Bebê
+ Previne infecções;
+ Efeito protector contra alergias, diz-se ser "a primeira vacina";
+ Adequado à imaturidade do sistema gastrointestinal, sendo de fácil digestão e funcionando como laxante para ajudar o bebé a evacuar;
+ É um alimento completo e capaz de responder a todas as necessidades nutricionais e energéticas do bebé até aos 6 meses de vida;
+ É adaptado à evolução das necessidades do recém-nascido, isto é, o colostro (1º leite) é mais aguado responde às necessidades proteícas e de hidratação passando depois para leite mais gorduroso, para saciar as necessidades energéticas cada vez mais exigentes do seu bebé

Vantagens para a mamãe:
+ Fortalece a relação mãe-filho;
+ Ajuda à contracção do útero para retornar à sua posição normal;
+ Ajuda a mãe a retomar o peso habitual;
+ Associa-se a uma menor probabilidade de ter cancro da mama;
+ É barato;
+ Está sempre preparado e à temperatura ideal;
+ Evita intermediários, possívelmente contamináveis por bactérias.

No entanto existem algumas situações que constituem uma contra-indicação para a amamentação, são elas: mães infectadas com o vírus da SIDA (Ver Complicações e Doenças na Gravidez) ou com tuberculose, mães que façam medicação não compatível com a amamentação, ou recém-nascidos com doenças metabólicas graves.

A produção de leite materno é gerida por hormonas que por sua vez dependendem da estimulação, isto é, quanto mais o bebé for colocado à mama, mais vai estimular e haverá uma maior produção de leite. Daí ser importante que o bebé mame sempre que pedir, para que o seu corpo produza a quantidade de leite própria para ele.

Normalmente as mamadas da noite são substimadas, porque como é natural a mãe está cansada e se for "só um biberão durante a noite não faz mal". No entanto é durante a noite que a hormona responsável pela produção de leite, a prolactina, se encontra mais activa, sendo por isso a mamada nocturna um estímulo importante para a sua produção de leite.


Posições de amamentação

+ Sente-se ou deite-se, como preferir, desde que esteja numa posição confortável, de forma a que fique relaxada;
+ Use uma almofada para apoiar o seu braço caso escolha amamentar sentada;
Coloque o bebé de frente para a mama havendo contacto entre o seu corpo e a barriga da mãe;
+ Ofereça toda a mama, não somente o mamilo;
+ Toque com o mamilo nos lábios do bebé para estimular os reflexos;
+ Espere até a boca da criança estar bem aberta e coloque a mama na sua direcção;
+ Direccione o lábio inferior da criança para a base do mamilo, de modo a que a língua fique por baixo deste e haja contacto do queixo com a mama;
+ Pode manter a sua mão em forma de C para ajudar, evite fazer tesoura pois isso obstrói os canais que transportam o leite.

Fonte: Guia do Bebê, artigo e Vounascer.com

Endermologia

O que é ?

A endermologia é uma técnica aplicada através de aparelho que associa a drenagem linfática e massagem por ultra-som possibilitando assim a eliminação de toxinas.
Esse aparelho, criado há mais de 15 anos na França, realiza uma massagem profunda e estimula a circulação linfática, onde auxilia na redução de medidas e permite também uma reabsorção do edema entre as células e libera endorfina, o que faz com que o paciente tenha uma enorme sensação de bem-estar.

Endermologia é uma técnica criada a partir de experimentações utilizando-se a pressoterapia por pressão negativa, associadas a roletes que empregam pressão positiva simultaneamente, destinadas ao incremento circulatório, tanto venoso quanto linfático, e ainda a massoterapia por “palper roller” (palpar e rolar)19. Em 1970, o francês Louis Paul Guitay sofreu um acidente automobilístico, no qual teve lesões musculares e graves queimaduras com subseqüente aderência cicatricial da pele. Estas lesões foram tratadas por massagem terapêutica com o propósito de restaurar a função muscular e a elasticidade da pele. As sessões tinham duração de 3-4 horas diariamente, em uma rotina qualidade de vida durante o tratamento. Antes e depois dos tratamentos foram realizadas medições morfológicas, fotográicas e as habilidades individuais de cada terapeuta, Guitay desenvolveu um sistema denominado endermologia baseado em um método mecânico de promover as massagens. Durante seu uso terapêutico, os terapeutas rapidamente observaram melhora no aspecto do FEG e alterações na distribuição de gordura corporal em pacientes que tratavam cicatrizes causadas por traumas.

O aparelho é composto de vários cabeçotes, sendo um para cada tipo de tratamento. A aplicação estimula a circulação local, desorganiza as células adiposas e rompe os nódulos fibrosos que caracterizam a celulite, com isso a gordura local também é estimulada e transforma-se em glicerol, substância absorvida pela circulação e eliminada do organismo, restaurando a qualidade do tecido cutâneo.

Alia a tecnologia de ponta do ultra-som contínuo ou pulsante à um sistema de vacuoterapia muito eficiente. É um método não invasivo de uso externo com massageamento por endermosucção, que mobiliza os líquidos do tecido subcutâneo


Saiba um pouco + sobre o assunto com esse video.

Quais são as aplicações da endermologia ?
A principal aplicação da endermologia atualmente é no tratamento de celulite. Por causa associação do ultra-som com a drenagem linfática, que reduz o inchaço, a endermologia proporcionaria melhora na aparência da pele e combate à celulite
A endermologia também promove relaxamento muscular, favorece a circulação, eleva a oxigenação do tecido e estimula a eliminação das toxinas pelo organismo.

Como são as sessões de endermologia?
As sessões de endermologia duram em média 30-45 minutos, geralmente uma a duas vezes por semana. As aplicações são indolores.

Fonte: Copacabana Runners